Gaia Chelas

Samuel Mira, Edmundo Silva

Eu vim com a força do que tem que ser
Vi que o meu reflexo ia
Bazar da anorexia
E ficar phat ao envelhecer
Luto pela utopia que em puto queria ter
Jovem promissor com uma profecia para oferecer
Vim com a verdade ao de cima e vi lá o azeite
Que mima quem for aceite
Para ver se arruína o meu preconceito
Até podia, mas simpatia no meu conceito
Vem na companhia de alguém que sabe
O que eu tenho feito
Jurei que honraria a freguesia que sou herdeiro
Ou passaria na Baçaria o dia inteiro
Gravei aventuras, até molduras tenho
Fiz figuras em ruas escuras onde era forasteiro
Fiz batidas diárias em horas solitárias
E dei-as
Com medidas precárias e feias
Áreas, juntei-as
Sílaba a sílaba não há similar
O som e o cinema ensinam me a assimilar
Várias ideias
Treinei a cadência do rap
E fiquei coqueluche
Com paciência até ver no meu cap
Um foco de luz
Tipo ouvir na rádio o meu nome
Pelo meu cicerone
E ver a fome e fé de um jovem Tomé
No johnny
Com um microfone e um texto novo
Eu agora vejo
Que sou um poeta do povo
Como o António Aleixo
E sobre(tudo), tenho o mundo à minha volta
Para escrever a minha história
Desde que a minha memória deixe

Se não sabes de onde eu venho
então deixa que eu digo!
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Gaia Chelas
O meu sítio, minha origem trago sempre comigo
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Sempre comigo!

Se esperas que caia tu gelas misturas Gaia e Chelas,
novelas que zelas? Quezílias? Tu perduras nelas.
Na velha vila nunca me viram como um vilão,
um filho na fila nunca filado no filão,
minha confecção sem contracepção na concepção,
com tradição sem contradição,
com tracção em beats que me provocam atração
contra a acção dos que não despertam qualquer tipo de reação.
Faço colecção de lição atrás de lição
travão de mão a 15 anos de pregos para o pulmão,
Homem em missão
homem em mim são possíveis todas as perspectivas de observação, são nunca fui básico, quadrado ou retangular
mente aberta não vais encontrar horário para fechar
nesta estação de serviço, neurónios estão de serviço
e servias te do meu tom se o meu tom te servisse!
Mas já faz vinte que sinto o requinte do seguinte,
por conseguinte abri mais a mão do que um pedinte,
um bom ouvinte de quem pinte em verso,
contribuinte, alguém que finte a fonte do processo constituinte!
Na origem de originais sempre originei mais,
dos mais reais de facto baseado em factos reais!
O amor que sinto por isto?
Segunda Paixão de Cristo prefiro aparecer menos nisto e fazer muito mais!

Se não sabes de onde eu venho
então deixa que eu digo!
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Gaia Chelas
O meu sítio, minha origem trago sempre comigo
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Gaia Chelas
Sempre comigo!

Wissenswertes über das Lied Gaia Chelas von Mundo Segundo

Wann wurde das Lied “Gaia Chelas” von Mundo Segundo veröffentlicht?
Das Lied Gaia Chelas wurde im Jahr 2019, auf dem Album “Gaia Chelas” veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Gaia Chelas” von Mundo Segundo komponiert?
Das Lied “Gaia Chelas” von Mundo Segundo wurde von Samuel Mira, Edmundo Silva komponiert.

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