Tsuru

Devaneio, Tsunami, somos apenas um Origami
(Então voa)

Eu tô vendo seu consciente arrumando
Mas algo não se revela e
O seu subconsciente bagunçando
Tô vendo sua esperança se
Afogando, e de primeiro
Vai pra segundo seus planos
Até irem pro chão e virarem panos
O que era pra ser uma bandeira
Solo da mente ressecado como
O Grande Sertão: Veredas
Ou Fabiano, Baleia e outra Vidas Secas
Que vagam
Tentando entender os por quês da vida
Essas formas tão cruéis que te moldam
E o que te influencia
À enraizar sua consciência na ampulheta
E se adequar a todos esses Tsunamis de areia
Te fazem pensar que é sem base, alicerce
Essência pura
Não esquece nunca que os pés são
Tão importantes quanto a coluna
(Já agradeceu?)
Parece que tudo que importa é isso
Que usam pra te comprar, pra ti comprar
Mas o AMOR é a
(única) força mais poderosa que
Faz o planeta girar
Isso tava entalado a algum tempo
Quase me fez gritar
Mas parei, pensei, decidi só amar
É o que faz mudar e salvar
E jamais vai querer te escravizar

Enxergar o Ego grande quando fecha os olhos
Se anular igual Gandhi massageando leprosos
Que é bem maior que o ''eu'' carnal
Que é apenas sombra e até seu espiritual
É uma frequência de onda
Só Existe a pedra que bateu
Na água e produziu
Esses corpos vibratórios mas a
Pedra não emergiu
Essas garras vão marcando o papel
Esse veneno, pode ser misturado com o mel
Mas foi produzido puro a mente
Em ilusão que deturpou
E tu ainda se apega ao erro
Mas tu Essência é completa e
Não precisa de meio termo e complemento
Corta o fio, depois da o nó
Recomeça com a mesma agulha
Isso tu sabe de có
Essas estradas de várias mão
O caminho é um só
Mas tu tem variedade de opção

Devaneio, Tsunami Somos apenas um Origami
Com o tempo, amassa, desbota, rasga
Mas a dobra divina, nunca será apagada
Todos são semelhantes, mas
Únicos e diferentes, iguais
Mas nenhum idêntico exatamente, jamais
Pode se esquecer de no peito somar
Enquanto nossa história comunga
Num simples abraçar
Nosso Pai é o mesmo, nos forneceu o mesmo ar
A semente que planta na mente
Tem que primeiro arar
O Solo de Canaã, pra não se tornar Saara
Então no amanhã, a Hemorragia já sara
Injustiça me revolta, revolta gera ódio
Ódio me traz conflito, a guerra é nosso ópio
Vicia fácil e difícil de largar
É o lobo da Paz dentro de
Ti que esquece de alimentar

Sorria sem motivos
Como se não tivesse o mundo nas costas
Mantenha sua essência mesmo sabendo
Que ele da voltas e lute por você mesmo que
Ninguém abrace suas propostas
Tua ação é bumerangue
Cuidado pois sempre volta

Devaneio, Tsunami Somos apenas um Origami
Com o tempo, amassa, desbota, rasga
Mas a dobra divina, nunca será apagada

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