Rio Antigo

O Rio antigo, quero relembrar
Pelo maxixe que ele conheceu
Alguma coisa para transportar nossos avós
Ao mundo que foi seu
Quero falar no bonde de burrinho
Que esperava a gente se aprontar
E na vaquinha que parava à nossa porta, pra nos deleitar

As nossas ruas que eram bastante estreitas, então
Bem pensado, eram mais largas
Relativamente, do que hoje são
E falando, da iluminação
O que é verdade é que a luz era fraca
Mas nunca faltou, luz num lampião

Naquele tempo, era Zona Norte
A mais grã-fina de toda cidade
Pois quem disse, "Independência ou Morte", ali passou
A sua mocidade
São Cristóvão era sem igual
Com seu pomposo Paço Imperial
E as liteiras que andavam todo o dia, o bairro maioral

Que é da rua famosa, que até inspirou a versão
Do Cai, Cai Balão
Onde estás ó Rua do Sabão
Que fizeram de ti?
E da tua colega do Piolho
Na tradição não puseram mais ouro
E passaram a mudar tudo por aí

No carnaval, usava-se o entrudo, que era água
E as vezes era tudo, e que gozado
O tal limão de cheiro
Que nem sempre era lisonjeiro
O Zé Pereira teve o seu cartaz
Naquele tempo, que não volta mais
Das lutas entre blocos e com as fantasias mais originais

Pra terminar, eu não posso deixar de falar no Castelo
Nesse morro que foi abaixo
Para ali surgirem, ó quanta ironia
Castelos, castelos, mais castelos
Com o progresso, cresceu a cidade
E o preço do pão, que calamidade

Wissenswertes über das Lied Rio Antigo von Ademilde Fonseca

Wann wurde das Lied “Rio Antigo” von Ademilde Fonseca veröffentlicht?
Das Lied Rio Antigo wurde im Jahr 2000, auf dem Album “Selecionadas 20 - Todamerica” veröffentlicht.

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