Controversa

Adriana Deffenti

Se às vezes uma pessoa me nota na rua
E lança aquele olhar bisonho de quem
Se incomoda com a minha presença
Prefiro achar que é só́ humano
Um jeito de agir estranho
Há seres que se surpreendem com o espontâneo

Se às vezes uma pessoa me nota na rua
E lança aquele olhar bisonho de quem
Se incomoda com a minha presença
Prefiro achar que é só́ humano
Um jeito de agir estranho
Há seres que se surpreendem com o espontâneo

Mas saiba meu senhor, senhora, que fiquei assim
Por desfrutar da liberdade de viver pra mim, depois pra você̂
E se meu jeito te incomoda
Digo e repito a toda hora
Eu adoro ser essa pessoa que você̂ detesta

Para de meter o bedelho onde não lhe interessa
Eu não tenho raiva
Eu não tenho culpa
E nem tenho pressa, pressa nenhuma

Para de meter o bedelho onde não te interessa
A minha alma é pura
E pouco me importa se sou controversa

Se às vezes uma pessoa me nota na rua
E lança aquele olhar bisonho de quem
Se incomoda com a minha presença
Prefiro achar que é só́ humano
Um jeito de agir estranho
Há seres que se surpreendem com o espontâneo

Mas saiba meu senhor, senhora, que fiquei assim
Por desfrutar da liberdade de viver pra mim e só depois pra você̂
E se meu jeito te incomoda
Te digo aqui, em boa hora
Me agrada ser essa pessoa que você̂ adora

Para de meter o bedelho onde não te interessa
Eu não tenho raiva
Eu não tenho culpa
E nem tenho pressa, pressa nenhuma

Para de meter o bedelho onde não te interessa
A minha alma é pura
E pouco me importa se sou controversa

Para de meter o bedelho
Para de meter o bedelho
Para de meter o bedelho onde não te interessa
Para de meter o bedelho (eu disse para)
Para de meter o bedelho (melhor parar)
Para de meter o bedelho onde não te interessa

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