Amargo
Zeca Baleiro
O vinho podre que escorre das xícaras
O mel amargo, o meu coração,
De onde quer que tudo venha,
Tudo ir prá onde nada, nunca se alcança
Tenho a memória de tudo o que existe,
Tudo o que é triste, alegre ou não
Eu guardo as flores mortas na sala,
Eu faço sala pro tempo
Ainda que tarde, agora que é tarde,
Sempre é cedo
Ainda que tarde, agora que é noite,
Eu sinto medo