Coimero
Faz anos que risco traços
Julgo sem pedir ajuda
Conheço tudo "sin duda"
Dentro desse nove passos.
E marcadores de espaço
Necessário pra perícia
De quem joga com malícia
Destreza e jeito no braço.
Grito.. -Banca! Grito.. -Banca!
E aí no más se solta
A mimosa "tava" branca
Num tiro de duas voltas.
Lindo vê-la.. Lindo vê-la..
Depois de sair da mão
Embicando qual estrela-
Cadente de encontro ao chão.
Esses ossos de repente
Indo e vindo girando
São como a gente buscando
Um caminho diferente.
Pra poder seguir em frente
depois de botar um culo
Há de ser assim calculo
Pra sempre.. Pra sempre..
Ergo as tava, minhas tava
E encerra-se os entreveiro
Aonde a sorte é potra
E culo é o tiro matreiro.
O que foi fica e rolava
No cocho virou dinheiro
Por essas e muitas outras
Sou coimero! Sou coimero!