Canto do Engenho Novo

Toninho

Eu sou nagô
Lá da Costa da Mina
Eu sou de lá, do lado de lá da maré

Carregando a minha sina
Fui levando a minha fé
Do açúcar pra o ouro
Do ouro para o café
Cortaram a minha alegria
Mas nasceu outra raiz
Depois arrancaram o meu peito
E eu vivi da cicatriz

Exeiê Babá
Exeiê Babá
Olha eu trouxe Milho branco
Pro pilão de Oxalá

No candomblé do Engenho Velho
Eu entrei pra me benzer
Tinha palha pra descanso
E água fria pra beber
A água veio da fonte
A fonte eu não sei responder
Eu não sei responder
A menina da fonte é quem pode dizer
Se o azul é de Oxossi
O branco de babá Okê
Oxum bordou seu vestido
Com a cor do amanhecer
Oxum é uma criança
Que esqueceu de envelhecer
E toda vez que ela dança
A fonte para de gemer
Oraê ê lê ô
Ora lá ê lê ô

Wissenswertes über das Lied Canto do Engenho Novo von Agepê

Auf welchen Alben wurde das Lied “Canto do Engenho Novo” von Agepê veröffentlicht?
Agepê hat das Lied auf den Alben “Moro Onde Não Mora Ninguém” im Jahr 1975 und “Dose Dupla: Agepê” im Jahr 2002 veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Canto do Engenho Novo” von Agepê komponiert?
Das Lied “Canto do Engenho Novo” von Agepê wurde von Toninho komponiert.

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