Chão de Estrelas

Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos de alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações

Meu barracão no morro do salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje, quando do sol, a claridade
Forra o meu barracão, sinto saudade
Da mulher pomba-rola que voou

Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda, qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
É sempre feriado nacional

A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu, tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão

Wissenswertes über das Lied Chão de Estrelas von Agnaldo Rayol

Auf welchen Alben wurde das Lied “Chão de Estrelas” von Agnaldo Rayol veröffentlicht?
Agnaldo Rayol hat das Lied auf den Alben “Prelúdio” im Jahr 1958, “As Minhas Preferidas” im Jahr 1968 und “Agnaldo Rayol No. 2” im Jahr 1969 veröffentlicht.

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