Jequibau
Mário Albanese / Ciro Pereira
Nêgo era muito só
Vivia sempre em solidão
Nas noites sem poder dormir, nem sonhar
Pensava, como escapar
Nêgo trabalhou demais
Cansado de tanto apanhar
Quem sabe, sua liberdade virá
Um dia, quando o sol raiar
Seus pés descalços, sobre a terra má
Estão dançando sem poder parar
Pedindo amor ao céu
Amor e nada mais que amor
Agora exausto de tanto dançar
Mas tendo Deus no coração
Não sente mais a solidão, enfim