Bailes e Boates

Bailes e boates

Eu sou o gênio da lâmpada, me tranco na minha cúpula
Que mata, mas não culpo-a, por descer nessa rampa da
Pobreza que suplica-me, caída íngreme
Esgrimo com o presente que sente vocês que miram-me

Tudo que destaca é cafona, eu moro na camufla do lagarto que atona
Vitrine encarcerada na goma, catando só o que não soma
Troco o futuro por um flash, a vida é trash na redoma, ae...

É tudo fome de carinho, desmonto todo meu peito, estreito, no efeito placebo
O Alã ta sem dim, pobre tipo Aladim, antes de bater meu ponto hoje eu saio mais cedo
Percebo o RH, passo um sebo no tapete, eu bebo mais um gole enquanto surfo no progresso
Eu me arremesso em cima dessa rampa da certeza, vou contra a correnteza da clareza que não peço
[REFRÃO 2x]
Em órbita nos beats e bytes, nos beats e bytes
Nos bailes e boates...

Não fui criado mudo, só me pediram modos, a solidão é liberdade pra enfrentar os medos
Não sei se ta na moda, amadurecimento, sou desatento com cobranças, poupando argumentos
De ponta, de vento em poupa, jogando papo fora de casa, a fere me fere, e é aí que eu me refiro
Sigo afora, atiro tanto, afinando a mira, giro pra fora

E tudo volta a ser como era antes, a matemática triste desses instantes
Agua pra elefantes, a falsa latitude, que ilude o outro lado sem ninguém ter visto antes
Saudade de correr pra abrir set’s, depois de ter passado por diversas citys
Mesmo que não me cites eu sinto que me repetes nessa frequência que lidera
[REFRÃO 4x]
Em órbita nos beats e bytes, nos beats e bytes
Nos bailes e boates...