Tombo
Alã
mesma questão de escolha
é o que te ensinam na bolha
tava escrito na folha
joguei a toalha
todo mundo aqui se humilha
sempre se humilha e se molha
quando vê ouro, troca por hora com ira
pendura o peso que sara
tira essa luz alta da minha cara
o que tu fosses não era, o que me fez ir embora
eu não conheço o teu cedo, medo do sol e do agora
fazendo um discurso asvéra, rezando um risco sem hora
pra quase ninguém espera, sempre é mais tempo que
era
E essa fila né devora
pra que teus dias não tombem quando disserem o que
sabem
aqui são poucos que sobem, os que não cedem no final
sempre descobrem
tudo que era de graça não é de graça, o tempo passa
com pressa e a gente só
percebe o que não tem, eu não sou sempre do bem