Barro Divino

Mesmo nas horas felizes, se as há
Alguma coisa é proibida
Posse impossível, distante, que dá
Sentido diferente à vida

O insaciável que existe na gente
Domina a nossa vontade
Triste final duma crença diferente
Diferente da felicidade

E sem saber até onde, o destino
É ou não o que se quer
Somos a lama, o barro divino
Que cada um julga ser

Na minha voz a cantar, corre o pranto
Dum ser que não se entendeu
E assim procuro encontrar o encanto
Que a vida para mim perdeu

A revoltante maldade duns poucos
Espalha o ódio à sua volta
E faz da terra um inferno de loucos
Onde a razão se revolta

Pois quer se acredite ou não no destino
Todos seremos sem querer
Simples poeira de barro divino
Que cada um julga ser

Wissenswertes über das Lied Barro Divino von Aldina Duarte

Wann wurde das Lied “Barro Divino” von Aldina Duarte veröffentlicht?
Das Lied Barro Divino wurde im Jahr 2008, auf dem Album “Mulheres ao Espelho” veröffentlicht.

Beliebteste Lieder von Aldina Duarte

Andere Künstler von Fado