Rainha dos condenados
Num habitat inóspito
Um hospede despede de alguém querido
Queria não ter ido,ter interferido
Espíritos feridos, mal compreendidos
Vagam alem do pasto vasto
Pra floresta negra, onde encontrarão
Animais que falam, arvores que cantam
E o encantarão pra onde morrerão
Respiro, conforme o giro,me firo
Refiro quando sentimentos reviro
Suspiro, roteiro retiro
Prefiro estar longe de onde
Repousam os vampiros
O olhar fixo num crucifixo
No tabernáculo, junto aos oráculos
Seguindo o fluxo do sacrifício
O paradoxo, a consumação dos seculos
Do poder do súdito, ao primogênito
Esquizofrênico,de nome anômimo
Um fato súbito, lhe deixa tremolo
Se escondendo atrás do pseudônimo
A carruagem traz a meretriz
Vassalos bastardos, jogados aos seus pés
Apedrejem o filosofo herege! Ela diz:
-Façam agora se são fieis
Deixem que me queimem na fogueira santa
Enquanto os aldeões festejam
Escrevendo com sangue dos corpos, na parede:
Morte aos porcos
Pra que todos vejam
Perigo atrai, o medo retrai
Solidão contrai. Nada o distrai
Se engana a velha cigana
Seu peito diz: ame! A mente diz: trai