As paredes do Mayombe
[Letra de "As paredes do Mayombe"]
[Verso 1]
Sou o tambor que vos guia no improviso
A morte esquiva, a alegria sem juízo
Sou chuva que descamba sem aviso
[Refrão]
Sem quando e sem onde, sou o eco nas paredes do Mayombe
[Verso 2]
Sou o sul quieto das areias
O voo rasteiro do vento nas palmeiras
Sou a voz, a razão, o canto que o passado esconde
[Refrão]
Sem quando e sem onde, sou o eco nas paredes do Mayombe
Sem quando e sem onde, sou o eco nas paredes do Mayombe
[Verso 3]
Sou a solidão de um velho mucubal
A promessa do planalto central
A força de um verso de esperança
A dança que liberta, eu sou a dança
Carapinha dura na raiz do pensamento
Sou fuga de um rio em movimento
[Refrão]
Sem quando e sem onde, sou o eco nas paredes do Mayombe
Sem quando e sem onde, sou o eco nas paredes do Mayombe
Sem quando e sem onde, sou o eco nas paredes do Mayombe