Já Não Posso Mais
Almirante 1931 / Canuto / Noel Rosa / Puruca
Adeus, mulher fingida
Eu já vou-me embora
Tu estás arrependida
Já não posso mais
Deus me perdoe pelo que fiz
Deixando abandonada
Aquela pobre infeliz
O teu mau procedimento
Fez meu coração sofrer
E teu arrependimento
Não me pôde comover
Tu encheste meus ouvidos
Com frases de ocasião
Nem sempre os arrependidos
Nos merecem o perdão. (Agora)
Se tu fosses processada
Diante de um auditório
Tu ficavas bem calada
Pois tens culpa no cartório
Há bastantes testemunhas
Do que fui e do que sou
Quando me botaste as unhas
Meu dinheiro se pirou. (Por quê?)