Confins do Meu Sertão
Você quer ver
Uma coisa tão bonita
É a Lua cor de prata
Clareando meu sertão
E um cabloco
Nos braços de uma viola
Canta versos que consola
O seu pobre coração
E lá distante
Uma ponte a murmurar
Com suas águas cristalinas
Desafiando o luar
Uma cabocla apaixonada
Com saudade
Ouve a voz de um caboclo
Que pra ela vem cantar
Saudade
Quem foi que te criou?
Saudade
Não tem raça não tem cor
Mora no mato
Na cidade, nos confins
E também no coração
De quem sofre igual a mim!
E também no coração
De quem sofre igual a mim!
Tudo isso eu já vi
E já senti
Quando eu era um caboclo
Apaixonado e lá vivi
Uma canção
Em noite de Lua cheia
Com ardor o amor campeia
No fundo do coração
E lá deixei
Uma cabocla apaixonada
Pobrezinha, desprezada
Nos confins do meu sertão
E na lembrança
Eu me sinto bem distante
Infeliz sempre a cantar
Nessa saudade tão constante
Saudade
Quem foi que te criou?
Saudade
Não tem raça não tem cor
Mora no mato
Na cidade, nos confins
E também no coração
De quem sofre igual a mim
E também no coração
De quem sofre igual a mim
E também no coração
De quem sofre igual a mim