Vinte Vinte
Ano vinte vinte slow, speedy flow, é o seguinte djow, show
I need show, street xô covid da minha city go
Não é um convite tipo as feet dos hit e os críticos
No beat eu vou com esperança em Deus zero nos político
Com licença na crença eu tô que isso passa rápido
Isolado assim me sinto um bicho no zoolagico
Logico, a pressão no tórax que quase me matou
E eu já tô com compulsão em carboidrato
É um fato que quando isso passar
Será difícil pra eu me recuperar
Mas eu prometo que eu vou buscar bem mais o senhor
Na igreja em casa, no trampo, ou seja em todo canto
Só no manto, vou fazer uma festa pros manos
Ser um vaso na mão do oleiro seguir os seus planos, todos anos
Falando de Deus pra geral do meu jeito, mais do que já tenho feito
Com todo amor que não cabe no peito, avisa lá no gueto
Tô com fé que tudo isso vai passar
Deus é, Ele foi e sempre será
A fé que ilumina meu caminho
Me deixa respirar
Camada de ozônio curada, raio ultravioleta regressa
A natureza tava quarentena, sem respirador agora tá em festa
Os bichos solto na rua, aproveitaram saíram da floresta
O mundo um quarto, sala, cozinha, banheiro é a 3ª guerra
Tipo bomba de plutônio, 20 quilotons, ou terremoto de 8 pontos, escala Richter Anticorpos do universo prótons, elétrons, crônicas de Jonas fugindo de Ninive
Já tem turismo no espaço logo réveillon, século XX epidemia vírus gripe
Corpos frágeis, adoecem cristãos e maçons, é a tormenta, a trombeta, apocalípse
A economia cansada deu um tempo e saiu férias
Shopping center fechado e nossa turnê só volta na primavera
Turismo, aviões, hotéis, igreja, sem oferta e gorjeta
As bandeiras dos times, só na torcida politicamente careta
O meu fim ainda não escrevi, se é pra pegar a visão eu pego
Mas qual o ensinamento, o código, tamo num ponto cego
Damos mais valor quando se perde, e nunca queremos perder
Talvez agora vemos o invisível que antes não dava pra ver
Tô com fé que tudo isso vai passar
Deus é, Ele foi e sempre será
A fé que ilumina meu caminho
Me deixa respirar