Banalidade
Ariadna Alvin
Os dias correm sem sair do lugar
O quarto é mais um refúgio pra eu deixar,
A minha intenção de te amar.
Palavras caem dos cadernos de poesia
De novo soa o sino do paladar
E a saudade vem, quase sem avisar.
É um jeito tão banal, de te querer
É como acordar amanhã e ver que não tenho mais você.
E ao redor só vejo o vazio chegar
Deitar minhas costas e relaxar
Mas você não vem, você não vai chegar
Enquanto penso que o melhor analgésico
É disfarçar, brincar de amor e levar
Mas você não vem, você não vai chegar.