Boitatá
Jorge Miranda
Um brilho no rio
Em noite escura é fogo-fátuo
Gênio protetor dos campos e das águas
Cobra-grande, boiaçú
Boiúna, boiúna, sucurijú
A fera que surge do nada
Corre no corpo o arrepio
O sangue nas veias fica frio
Um fogo que água não apaga ô ô ô
Um facho de luz ilumina a escuridão
Seus olhos de fogo incandeiam
Tapando os furos, singrando os rios
A dona da noite
À boca da noite
A dona da noite
Vai chegar
Boitatá, boitatá
Fogo no ar, fogo no ar
Cobra de fogo, boiaçu
Boiúna flutua ah ah ah
Boitatá, boitatá
Fogo no ar, fogo no ar
Cobra de fogo, boiaçu
Boiúna flutua
Boitatá, boitatá
Fogo no ar, fogo no ar
Cobra de fogo, boiaçu
Boiúna flutua ah ah ah
Boitatá, boitatá
Fogo no ar, fogo no ar
Cobra de fogo, boiaçu
Boiúna flutua