Reunião do Poesia #1: Luzitânia
E quantos passados passamos
Pra chegar aqui, ""vivim""
Se o começo é o fim
Morri pra depois tá aqui,
Morri pra chegar até aqui
Dispensando ouro
Não fizemos o gol
Pra ganhar em euro
Não sou camisa 10
Mas somos artilheiro
Fazendo acontecer
E apitando o jogo
Seu ouro é de tolo
Minha arte não tira risada do rei
Sei das condição que faz neguim chorar
Na terra dos cegos a visão eu passei
Sem tempo pra deixa a vida nos levar
À margem da benção
Cê tá são na miragem
Condenaram os que pensam
Falsifico passagens
Mensagem direcionada
Falha nunca admitida
No trem do capitalARTE
Embarcamos os fachocidas
Portando o poder da fala
Podendo gerar alcance
Os bota tão perdendo as bala
O povo tá perdendo as chance
E os mano não se acanha
E a falha nunca é admitida
Cola lá na Luzitânia
é reunião do poesia
E o papo é de progresso
Falha nunca admitida
Sempre o certo pelo certo
Olímpia berço de artista
Derrama whisky no meu copo é reunião do poesia
Discussão só de progresso dos negócios da família
Vai, despousa passarim da nossa água ce não bebe
É o poesia marginal, mais brabo? Nunca teve
Olímpia na cena só fratura exposta
Quem torce o nariz cala a boca
Não paga de loko, se toca
Corre sincero nunca é atoa
Freestyle desde os 16
Quem tá com nois faz por merece
Amizade leal e sincera, problema
Sai caro ce pagar pra ver
Quanto ce paga pra crer, quanto custa pra entender
Que eu represento minha família e meus amigos, isso não inclui você
Se engrandecer caminhando pra solidão
O seu mau é uma granada que estoura na própria mão
Entendimento não é visão, não é só missão nessa batida
Sem fazer alarde jão, minha poesia é clandestina
Clandestino coletivo joga álcool na ferida
É o poesia marginal me trazendo de volta a vida
Pedi ao meu Deus proteção, pra virar ouro tudo que eu toco
Juro não é por dinheiro, mas a alegria dos meus eu não troco
Trabalho dobrado, é de coração, eu só não posso perder o meu foco
Fugindo de todos os perrecos, mano, já era! Só da o meu copo...
Pois vamos brindar o de hoje...
Mãe, por ti eu jurei que ia virar esse jogo
Essa é por mim, por vocês
Que a Aninha veja esse esforço e saiba que não recuei
Mesmo em noites de choro, eu sempre acreditei
Marginal, minha poesia
História escrita na cidade
Sigo fugindo das grades que limitaram o meu pensamento
Ainda livre, vão conviver com minhas verdades
Mantive a postura à cada passo
Ouça no seu rádio: é ''nois'' que invade
Firme e forte ''memo'', narro o veneno, sabe eu não gravo sem passar mensagem
Estranho que hoje me notam e ainda penso que isso é miragem
Sem sócios, independente, fazendo aquilo que minha alma pede
Olímpia no mapa! 017! Agora eu sei, cês conhecem!
(RESPEITA)
Segura rajada
A banca soltando fumaça
Baby Blue como sempre a braba
A Gang tá toda equipada,poesia é colete a prova de balas
Inveja não alcança segura meu lança que hoje eu tô blindada
Correria dia a pós dia,se tamo na ativa ""ce"" não se aproxima que nois te aniquila
Inveja por todos os lados
Olhares por todos os lados
Mas continuo no corre beath
Sem essa de Glock
É rima com rima
Os lock na mira
No Beat o China
Na cypher poesia
Isso é rap nacional
É poesia marginal
Os comédia passa mal
Aqui é original
Isso é rap nacional
Poesia marginal
Os comédia passa mal
Dona Blue original