Joao Luiz Rodrigues Dos Santos Silva, Marcelo Vasconcelos De Lamare, Matheus Fernando Da Silva Nascimento, Vinicius De Moraes, Diogo Alvoro Ferreira Moncorvo
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Vivemos do ódio não ligamos mais pra nada
Morte aos inimigos nossa alma 'tá lavada
Se passar da linha eu juro nem Jesus salva
Aqui nós troca bala e da troco na porrada
Amo todos meus guerreiros, sem medo da farda
Cortando os nossos, vivemos pela espada
Paredão batendo, tem de sobra, bunda e arma
Quem vive na margem não se afoga nessa agua
Não escolhi meu sobrenome, me chame no vulgo
Nós que 'tá na pista, 'tá de bicho, 'tá de puto
A prata pesada e Puma no meu conjunto
Se não é selvagem não faz parte do meu culto
Isso é sobre carinho, afeto, crença ou a falta disso tudo
É sobre todos que viveram sozinhos e quando foram amados não sabiam o que fazer
Onde sua religião estava na escravidão?
Sou artesão do meu próprio caminho
Vítima da falta de abraço do mundo
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Sem ter
Síndrome de Estocolmo pela violência
Moro no sorrido da incerteza
Esses olhos não enxergam com clareza
Vítima da minha grandeza
Abri minha própria empresa, latifundiário
Comprando terrenos nas cabeças que me odeiam
Eu escolho quem senta na mesa
Dividindo o pão e todo mal que me rodeia
Sem padrão de beleza
Minha cidade tem meu rosto, minha pele
O ódio é o próprio espelho é fictício
Morremos pelos nossos
Como cosplay de Cristo
Nessas ruas a inveja é o pior vício
Pólvora nas esquinas, pensamento de presa
Existe um motivo pro mar vir depois da areia
Ninguém entra nessa festa
Ela já 'tá cheia
Notas de cem nos pés dessa gostosa, novo tipo de sereia
Alguns caras com medo, com a mão cheia
Quem tem o futuro agredido não tem medo de cadeia
Minha pele é diferente, ela não é fancy
Se ama minha cultura, porque me odeia?
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Sem ter
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, es wäre so viel besser, in Frieden leben zu können
Sem ter que sofrer
Ohne leiden zu müssen
Vivemos do ódio não ligamos mais pra nada
Wir leben vom Hass, uns kümmert nichts mehr
Morte aos inimigos nossa alma 'tá lavada
Tod den Feinden, unsere Seele ist gereinigt
Se passar da linha eu juro nem Jesus salva
Wenn du die Linie überschreitest, schwöre ich, nicht einmal Jesus rettet
Aqui nós troca bala e da troco na porrada
Hier tauschen wir Kugeln aus und schlagen zurück
Amo todos meus guerreiros, sem medo da farda
Ich liebe alle meine Krieger, ohne Angst vor der Uniform
Cortando os nossos, vivemos pela espada
Wir schneiden die unseren, wir leben durch das Schwert
Paredão batendo, tem de sobra, bunda e arma
Die Wand schlägt, es gibt genug, Hintern und Waffe
Quem vive na margem não se afoga nessa agua
Wer am Rand lebt, ertrinkt nicht in diesem Wasser
Não escolhi meu sobrenome, me chame no vulgo
Ich habe meinen Nachnamen nicht gewählt, nenn mich beim Spitznamen
Nós que 'tá na pista, 'tá de bicho, 'tá de puto
Wir, die auf der Strecke sind, sind Tiere, sind Huren
A prata pesada e Puma no meu conjunto
Das schwere Silber und Puma auf meinem Outfit
Se não é selvagem não faz parte do meu culto
Wenn es nicht wild ist, gehört es nicht zu meinem Kult
Isso é sobre carinho, afeto, crença ou a falta disso tudo
Das handelt von Zuneigung, Zärtlichkeit, Glauben oder dem Fehlen all dessen
É sobre todos que viveram sozinhos e quando foram amados não sabiam o que fazer
Es geht um alle, die alleine gelebt haben und nicht wussten, was sie tun sollten, als sie geliebt wurden
Onde sua religião estava na escravidão?
Wo war deine Religion in der Sklaverei?
Sou artesão do meu próprio caminho
Ich bin der Handwerker meines eigenen Weges
Vítima da falta de abraço do mundo
Opfer der Welt, die keine Umarmungen gibt
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, es wäre so viel besser, in Frieden leben zu können
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Ohne leiden zu müssen, ohne weinen zu müssen
Sem ter
Ohne zu müssen
Síndrome de Estocolmo pela violência
Stockholm-Syndrom durch Gewalt
Moro no sorrido da incerteza
Ich lebe im Lächeln der Ungewissheit
Esses olhos não enxergam com clareza
Diese Augen sehen nicht klar
Vítima da minha grandeza
Opfer meiner Größe
Abri minha própria empresa, latifundiário
Ich habe mein eigenes Unternehmen gegründet, Großgrundbesitzer
Comprando terrenos nas cabeças que me odeiam
Kaufe Grundstücke in den Köpfen derer, die mich hassen
Eu escolho quem senta na mesa
Ich wähle, wer am Tisch sitzt
Dividindo o pão e todo mal que me rodeia
Teile das Brot und alles Böse, das mich umgibt
Sem padrão de beleza
Ohne Schönheitsstandard
Minha cidade tem meu rosto, minha pele
Meine Stadt hat mein Gesicht, meine Haut
O ódio é o próprio espelho é fictício
Der Hass ist der eigene Spiegel, er ist fiktiv
Morremos pelos nossos
Wir sterben für die unseren
Como cosplay de Cristo
Wie ein Cosplay von Christus
Nessas ruas a inveja é o pior vício
Auf diesen Straßen ist Neid die schlimmste Sucht
Pólvora nas esquinas, pensamento de presa
Schwarzpulver an den Ecken, Beutetierdenken
Existe um motivo pro mar vir depois da areia
Es gibt einen Grund, warum das Meer nach dem Sand kommt
Ninguém entra nessa festa
Niemand kommt auf diese Party
Ela já 'tá cheia
Sie ist schon voll
Notas de cem nos pés dessa gostosa, novo tipo de sereia
Hundert-Euro-Scheine an den Füßen dieser Schönheit, eine neue Art von Meerjungfrau
Alguns caras com medo, com a mão cheia
Einige Kerle haben Angst, mit vollen Händen
Quem tem o futuro agredido não tem medo de cadeia
Wer eine verletzte Zukunft hat, hat keine Angst vor dem Gefängnis
Minha pele é diferente, ela não é fancy
Meine Haut ist anders, sie ist nicht schick
Se ama minha cultura, porque me odeia?
Wenn du meine Kultur liebst, warum hasst du mich?
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, es wäre so viel besser, in Frieden leben zu können
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Ohne leiden zu müssen, ohne weinen zu müssen
Sem ter
Ohne zu müssen
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, it would be much better to live in peace
Sem ter que sofrer
Without having to suffer
Vivemos do ódio não ligamos mais pra nada
We live from hatred, we don't care about anything anymore
Morte aos inimigos nossa alma 'tá lavada
Death to enemies, our soul is washed
Se passar da linha eu juro nem Jesus salva
If you cross the line, I swear not even Jesus saves
Aqui nós troca bala e da troco na porrada
Here we exchange bullets and give back in punches
Amo todos meus guerreiros, sem medo da farda
I love all my warriors, without fear of the uniform
Cortando os nossos, vivemos pela espada
Cutting ours, we live by the sword
Paredão batendo, tem de sobra, bunda e arma
Wall beating, there's plenty, butt and weapon
Quem vive na margem não se afoga nessa agua
Who lives on the edge doesn't drown in this water
Não escolhi meu sobrenome, me chame no vulgo
I didn't choose my last name, call me by my nickname
Nós que 'tá na pista, 'tá de bicho, 'tá de puto
We who are on the track, are of beast, are of whore
A prata pesada e Puma no meu conjunto
The heavy silver and Puma in my set
Se não é selvagem não faz parte do meu culto
If it's not wild, it's not part of my cult
Isso é sobre carinho, afeto, crença ou a falta disso tudo
This is about affection, belief, or the lack of all this
É sobre todos que viveram sozinhos e quando foram amados não sabiam o que fazer
It's about all those who lived alone and when they were loved they didn't know what to do
Onde sua religião estava na escravidão?
Where was your religion in slavery?
Sou artesão do meu próprio caminho
I am the craftsman of my own path
Vítima da falta de abraço do mundo
Victim of the world's lack of embrace
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, it would be much better to live in peace
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Without having to suffer, without having to cry
Sem ter
Without having
Síndrome de Estocolmo pela violência
Stockholm syndrome for violence
Moro no sorrido da incerteza
I live in the smile of uncertainty
Esses olhos não enxergam com clareza
These eyes do not see clearly
Vítima da minha grandeza
Victim of my greatness
Abri minha própria empresa, latifundiário
I opened my own company, landowner
Comprando terrenos nas cabeças que me odeiam
Buying lands in the heads that hate me
Eu escolho quem senta na mesa
I choose who sits at the table
Dividindo o pão e todo mal que me rodeia
Sharing the bread and all the evil that surrounds me
Sem padrão de beleza
Without a beauty standard
Minha cidade tem meu rosto, minha pele
My city has my face, my skin
O ódio é o próprio espelho é fictício
Hatred is the mirror itself, it's fictitious
Morremos pelos nossos
We die for ours
Como cosplay de Cristo
Like a cosplay of Christ
Nessas ruas a inveja é o pior vício
In these streets envy is the worst vice
Pólvora nas esquinas, pensamento de presa
Gunpowder on the corners, prey's thought
Existe um motivo pro mar vir depois da areia
There's a reason for the sea to come after the sand
Ninguém entra nessa festa
No one enters this party
Ela já 'tá cheia
It's already full
Notas de cem nos pés dessa gostosa, novo tipo de sereia
Hundred-dollar bills at the feet of this hottie, new kind of mermaid
Alguns caras com medo, com a mão cheia
Some guys scared, with a full hand
Quem tem o futuro agredido não tem medo de cadeia
Who has the future assaulted is not afraid of jail
Minha pele é diferente, ela não é fancy
My skin is different, it's not fancy
Se ama minha cultura, porque me odeia?
If you love my culture, why do you hate me?
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, it would be much better to live in peace
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Without having to suffer, without having to cry
Sem ter
Without having
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, sería mucho mejor poder vivir en paz
Sem ter que sofrer
Sin tener que sufrir
Vivemos do ódio não ligamos mais pra nada
Vivimos del odio, ya no nos importa nada
Morte aos inimigos nossa alma 'tá lavada
Muerte a los enemigos, nuestra alma está lavada
Se passar da linha eu juro nem Jesus salva
Si cruzas la línea, juro que ni Jesús salva
Aqui nós troca bala e da troco na porrada
Aquí intercambiamos balas y devolvemos golpes
Amo todos meus guerreiros, sem medo da farda
Amo a todos mis guerreros, sin miedo al uniforme
Cortando os nossos, vivemos pela espada
Cortando a los nuestros, vivimos por la espada
Paredão batendo, tem de sobra, bunda e arma
El muro de sonido golpea, hay de sobra, trasero y arma
Quem vive na margem não se afoga nessa agua
Quien vive al margen no se ahoga en estas aguas
Não escolhi meu sobrenome, me chame no vulgo
No elegí mi apellido, llámame por mi apodo
Nós que 'tá na pista, 'tá de bicho, 'tá de puto
Nosotros que estamos en la pista, estamos de bicho, estamos de puto
A prata pesada e Puma no meu conjunto
La plata pesada y Puma en mi conjunto
Se não é selvagem não faz parte do meu culto
Si no es salvaje, no forma parte de mi culto
Isso é sobre carinho, afeto, crença ou a falta disso tudo
Esto es sobre cariño, afecto, creencia o la falta de todo eso
É sobre todos que viveram sozinhos e quando foram amados não sabiam o que fazer
Es sobre todos los que vivieron solos y cuando fueron amados no sabían qué hacer
Onde sua religião estava na escravidão?
¿Dónde estaba tu religión en la esclavitud?
Sou artesão do meu próprio caminho
Soy el artesano de mi propio camino
Vítima da falta de abraço do mundo
Víctima de la falta de abrazo del mundo
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, sería mucho mejor poder vivir en paz
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Sin tener que sufrir, sin tener que llorar
Sem ter
Sin tener
Síndrome de Estocolmo pela violência
Síndrome de Estocolmo por la violencia
Moro no sorrido da incerteza
Vivo en la sonrisa de la incertidumbre
Esses olhos não enxergam com clareza
Estos ojos no ven con claridad
Vítima da minha grandeza
Víctima de mi grandeza
Abri minha própria empresa, latifundiário
Abrí mi propia empresa, terrateniente
Comprando terrenos nas cabeças que me odeiam
Comprando terrenos en las cabezas que me odian
Eu escolho quem senta na mesa
Yo elijo quién se sienta en la mesa
Dividindo o pão e todo mal que me rodeia
Dividiendo el pan y todo el mal que me rodea
Sem padrão de beleza
Sin estándar de belleza
Minha cidade tem meu rosto, minha pele
Mi ciudad tiene mi rostro, mi piel
O ódio é o próprio espelho é fictício
El odio es el propio espejo, es ficticio
Morremos pelos nossos
Morimos por los nuestros
Como cosplay de Cristo
Como cosplay de Cristo
Nessas ruas a inveja é o pior vício
En estas calles, la envidia es el peor vicio
Pólvora nas esquinas, pensamento de presa
Pólvora en las esquinas, pensamiento de presa
Existe um motivo pro mar vir depois da areia
Hay una razón por la que el mar viene después de la arena
Ninguém entra nessa festa
Nadie entra en esta fiesta
Ela já 'tá cheia
Ya está llena
Notas de cem nos pés dessa gostosa, novo tipo de sereia
Billetes de cien en los pies de esta hermosa, nuevo tipo de sirena
Alguns caras com medo, com a mão cheia
Algunos chicos con miedo, con la mano llena
Quem tem o futuro agredido não tem medo de cadeia
Quien tiene el futuro agredido no tiene miedo de la cárcel
Minha pele é diferente, ela não é fancy
Mi piel es diferente, no es elegante
Se ama minha cultura, porque me odeia?
Si amas mi cultura, ¿por qué me odias?
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, sería mucho mejor poder vivir en paz
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Sin tener que sufrir, sin tener que llorar
Sem ter
Sin tener
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, ce serait tellement mieux de pouvoir vivre en paix
Sem ter que sofrer
Sans avoir à souffrir
Vivemos do ódio não ligamos mais pra nada
Nous vivons de la haine, nous ne nous soucions plus de rien
Morte aos inimigos nossa alma 'tá lavada
Mort à nos ennemis, notre âme est lavée
Se passar da linha eu juro nem Jesus salva
Si tu franchis la ligne, je jure que même Jésus ne peut pas sauver
Aqui nós troca bala e da troco na porrada
Ici, nous échangeons des balles et rendons les coups
Amo todos meus guerreiros, sem medo da farda
J'aime tous mes guerriers, sans peur de l'uniforme
Cortando os nossos, vivemos pela espada
En coupant les nôtres, nous vivons par l'épée
Paredão batendo, tem de sobra, bunda e arma
Le mur de son bat, il y a de quoi, des fesses et des armes
Quem vive na margem não se afoga nessa agua
Celui qui vit en marge ne se noie pas dans cette eau
Não escolhi meu sobrenome, me chame no vulgo
Je n'ai pas choisi mon nom de famille, appelez-moi par mon surnom
Nós que 'tá na pista, 'tá de bicho, 'tá de puto
Nous qui sommes sur la piste, sommes des bêtes, sommes des putes
A prata pesada e Puma no meu conjunto
L'argent lourd et Puma sur mon ensemble
Se não é selvagem não faz parte do meu culto
Si tu n'es pas sauvage, tu ne fais pas partie de mon culte
Isso é sobre carinho, afeto, crença ou a falta disso tudo
C'est à propos de l'affection, de l'affection, de la croyance ou du manque de tout cela
É sobre todos que viveram sozinhos e quando foram amados não sabiam o que fazer
C'est à propos de tous ceux qui ont vécu seuls et qui, lorsqu'ils ont été aimés, ne savaient pas quoi faire
Onde sua religião estava na escravidão?
Où était votre religion dans l'esclavage ?
Sou artesão do meu próprio caminho
Je suis l'artisan de mon propre chemin
Vítima da falta de abraço do mundo
Victime du manque d'étreinte du monde
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, ce serait tellement mieux de pouvoir vivre en paix
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Sans avoir à souffrir, sans avoir à pleurer
Sem ter
Sans avoir
Síndrome de Estocolmo pela violência
Syndrome de Stockholm pour la violence
Moro no sorrido da incerteza
Je vis dans le sourire de l'incertitude
Esses olhos não enxergam com clareza
Ces yeux ne voient pas clairement
Vítima da minha grandeza
Victime de ma grandeur
Abri minha própria empresa, latifundiário
J'ai ouvert ma propre entreprise, propriétaire terrien
Comprando terrenos nas cabeças que me odeiam
Acheter des terrains dans les têtes de ceux qui me détestent
Eu escolho quem senta na mesa
Je choisis qui s'assoit à la table
Dividindo o pão e todo mal que me rodeia
Partageant le pain et tout le mal qui m'entoure
Sem padrão de beleza
Sans norme de beauté
Minha cidade tem meu rosto, minha pele
Ma ville a mon visage, ma peau
O ódio é o próprio espelho é fictício
La haine est le propre miroir, elle est fictive
Morremos pelos nossos
Nous mourons pour les nôtres
Como cosplay de Cristo
Comme un cosplay de Christ
Nessas ruas a inveja é o pior vício
Dans ces rues, l'envie est le pire vice
Pólvora nas esquinas, pensamento de presa
Poudre à canon dans les coins, pensée de proie
Existe um motivo pro mar vir depois da areia
Il y a une raison pour que la mer vienne après le sable
Ninguém entra nessa festa
Personne n'entre dans cette fête
Ela já 'tá cheia
Elle est déjà pleine
Notas de cem nos pés dessa gostosa, novo tipo de sereia
Des billets de cent aux pieds de cette délicieuse, nouveau type de sirène
Alguns caras com medo, com a mão cheia
Certains gars ont peur, avec les mains pleines
Quem tem o futuro agredido não tem medo de cadeia
Celui qui a un avenir agressé n'a pas peur de la prison
Minha pele é diferente, ela não é fancy
Ma peau est différente, elle n'est pas chic
Se ama minha cultura, porque me odeia?
Si tu aimes ma culture, pourquoi me détestes-tu ?
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, ce serait tellement mieux de pouvoir vivre en paix
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Sans avoir à souffrir, sans avoir à pleurer
Sem ter
Sans avoir
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, sarebbe molto meglio poter vivere in pace
Sem ter que sofrer
Senza dover soffrire
Vivemos do ódio não ligamos mais pra nada
Viviamo dell'odio, non ci importa più di niente
Morte aos inimigos nossa alma 'tá lavada
Morte ai nemici, la nostra anima è lavata
Se passar da linha eu juro nem Jesus salva
Se si oltrepassa il limite, giuro che nemmeno Gesù salva
Aqui nós troca bala e da troco na porrada
Qui scambiamo colpi e rispondiamo con le botte
Amo todos meus guerreiros, sem medo da farda
Amo tutti i miei guerrieri, senza paura dell'uniforme
Cortando os nossos, vivemos pela espada
Tagliando i nostri, viviamo per la spada
Paredão batendo, tem de sobra, bunda e arma
Il muro che batte, c'è in abbondanza, culo e arma
Quem vive na margem não se afoga nessa agua
Chi vive al margine non si annega in quest'acqua
Não escolhi meu sobrenome, me chame no vulgo
Non ho scelto il mio cognome, chiamami con il soprannome
Nós que 'tá na pista, 'tá de bicho, 'tá de puto
Noi che siamo in pista, siamo bestie, siamo puttani
A prata pesada e Puma no meu conjunto
L'argento pesante e Puma nel mio abbigliamento
Se não é selvagem não faz parte do meu culto
Se non è selvaggio non fa parte del mio culto
Isso é sobre carinho, afeto, crença ou a falta disso tudo
Questo è su affetto, affetto, credenza o la mancanza di tutto questo
É sobre todos que viveram sozinhos e quando foram amados não sabiam o que fazer
È su tutti quelli che hanno vissuto da soli e quando sono stati amati non sapevano cosa fare
Onde sua religião estava na escravidão?
Dove era la tua religione durante la schiavitù?
Sou artesão do meu próprio caminho
Sono l'artigiano del mio proprio cammino
Vítima da falta de abraço do mundo
Vittima della mancanza di abbracci del mondo
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, sarebbe molto meglio poter vivere in pace
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Senza dover soffrire, senza dover piangere
Sem ter
Senza dover
Síndrome de Estocolmo pela violência
Sindrome di Stoccolma per la violenza
Moro no sorrido da incerteza
Vivo nel sorriso dell'incertezza
Esses olhos não enxergam com clareza
Questi occhi non vedono chiaramente
Vítima da minha grandeza
Vittima della mia grandezza
Abri minha própria empresa, latifundiário
Ho aperto la mia propria azienda, latifondista
Comprando terrenos nas cabeças que me odeiam
Comprando terreni nelle teste che mi odiano
Eu escolho quem senta na mesa
Sceglio chi siede al tavolo
Dividindo o pão e todo mal que me rodeia
Dividendo il pane e tutto il male che mi circonda
Sem padrão de beleza
Senza standard di bellezza
Minha cidade tem meu rosto, minha pele
La mia città ha il mio volto, la mia pelle
O ódio é o próprio espelho é fictício
L'odio è lo specchio stesso, è fittizio
Morremos pelos nossos
Moriamo per i nostri
Como cosplay de Cristo
Come cosplay di Cristo
Nessas ruas a inveja é o pior vício
In queste strade l'invidia è il peggior vizio
Pólvora nas esquinas, pensamento de presa
Polvere da sparo negli angoli, pensiero di preda
Existe um motivo pro mar vir depois da areia
C'è un motivo per cui il mare viene dopo la sabbia
Ninguém entra nessa festa
Nessuno entra in questa festa
Ela já 'tá cheia
È già piena
Notas de cem nos pés dessa gostosa, novo tipo de sereia
Biglietti da cento ai piedi di questa bella, nuovo tipo di sirena
Alguns caras com medo, com a mão cheia
Alcuni ragazzi hanno paura, con la mano piena
Quem tem o futuro agredido não tem medo de cadeia
Chi ha un futuro aggredito non ha paura della prigione
Minha pele é diferente, ela não é fancy
La mia pelle è diversa, non è elegante
Se ama minha cultura, porque me odeia?
Se ami la mia cultura, perché mi odi?
Ah, bem melhor seria poder viver em paz
Ah, sarebbe molto meglio poter vivere in pace
Sem ter que sofrer, sem ter que chorar
Senza dover soffrire, senza dover piangere
Sem ter
Senza dover