Da Templa Antiga

Trago na alma a marca do nosso xucrismo
Tenho cultura e civismo por isso a voz eu levanto
Sou missioneiro e das tradições eu não me afasto
Mas trago cheiro do pasto nos xucros versos que canto
Destramelei a memória e abri a cancela do peito
Sou xucro e não uso enfeite, eu não nasci pra anda enfeitado
Apenas peão desgarrado pelos caminhos do pampa
Oiando para minha estampa tão enxergando o passado

A maioria querem bancar o moderno
Eu sou tromqueira de cerno
Sigo taureano e não mudo
Não faço conta e deixo que se esgualepe
Pito um balre e danço um RAP
E eu campo verso cuiudo
Eu canto de peito aberto
Pro meu Rio Grande querido
Acho até que fui parido perto de um fogo de chão
Desdobro a vida de peão
Como um carteio de truco
E meus versos são mais xucros
Que baba de redomão.

Chapéu tapeado de bombacha arrebangada
Levanto de madrugada pra tomar meu chimarrão
Sou templa antiga e esteio do novos tempos
Meu verso serve de exemplo para a futura geração
Vivo tropeando a esperança deste meu pampa sulino
Canta verso é meu destino e minha voz não se encerra
Pra mim não cantar minha terra
É só que me entreve a língua
Ou talvez eu morra a míngua
Num entrevero de guerra.

Wissenswertes über das Lied Da Templa Antiga von Baitaca

Auf welchen Alben wurde das Lied “Da Templa Antiga” von Baitaca veröffentlicht?
Baitaca hat das Lied auf den Alben “Rodeio Campeiro” im Jahr 2001 und “Campeiro Não Tem Enfeite” im Jahr 2013 veröffentlicht.

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