Ns Mãos do Oleiro

Jadil Barbosa / RICARDO ALVES

Pai eu me rendo
Pai eu entendo que sou vaso de barro
Nas mãos do oleiro, eu quero estar
Sobre a roda deixa o oleiro trabalhar


Oh, oh, oh
Se for preciso pra ser vaso novo
Me quebra e pode refazer aos poucos
Sei que o processo vai doer
Mas sobre as rodas pode refazer
Oh, oh, oh
Vai girando, vai girando, o vaso
Sobre a roda o oleiro trabalhando


O processo pode até doer
Mas o oleiro vai lhe refazer
As tempestades e lutas lhe causou
A mão do oleiro já lhe restaurou
Ah se Deus quebrar a minha vida
E deixar os cacos la no pó
Se eu ficar calado, confiando


Entendo o oleiro é o maior
O vaso não questiona o oleiro
E o oleiro que questiona o vaso
O processo vai doer
Fica tranquilo que vai ser honrado

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