Lágrimas
[Letra de "Lágrimas" por Barbara Bivolt]
[Refrão]
Chorei, uma lágrima escorreu
Se suicidou, morreu
Se jogou do meu olhar
Do meu corpo ela escapou
Implorando pr'eu mudar
Nova ideia se formou
E nova forma de olhar
Ao olhar o que se passou
[Verso 1]
Molha vida, vem levar
Vai lavar o que restou em mim
Me diga onde eu estaria agora
Minha velha disse: "vamo embora"
Eu não quis escutar
Meus erros são as cicatriz
Eu aprendi, ferida se curou
Mas a marca tá lá
Memória assombrará
Quando meu lado cínico
Quiser erguer a voz em mim
Fingir que eu não sou ruim
A marca vai tá lá
Talvez eu não seja
Talvez são sementes da ira plantadas na adolescência
Que hoje é uma árvore pra fazer sombra na minha cabeça
Talvez é a soma de um sim com um não
Resultando incerteza
Talvez eu não seja, talvez eu não seja
Um suspiro errado, um contato certo
Tão pequeno mundo, vida de inseto
Falsas proteções, muros de concreto
Soa som de pó num grande universo
A missão é além daqui
Leva-me além de onde você pode ir
Elevo-me ao level mais difícil
Desafio o chefe, salvo a dama
Fogos de artifício
Arte, ofício ou fama?
Uma matéria paralela ao que essa grande esfera tem pra mim
Enfim, o tolo se contenta
Aprenda, até que é legal
Mas não passa de uma interação banal
Ninguém se toca como deveria
Ninguém se importa como deveria
Ninguém se ama, quer ideologia
Pra seguir, mas pra servir
Uh, quem tá disposto?
Moço, é por isso que eu
[Refrão]
Chorei, uma lágrima escorreu
Se suicidou, morreu
Se jogou do meu olhar
Do meu corpo ela escapou
Implorando pr'eu mudar
Nova ideia se formou
E nova forma de olhar
Ao olhar o que se passou
[Verso 2]
Lágrimas não escorrem mais salgadas
Só lamba e sinta você mesmo o gosto da indignação
Eu mesma mantive calada minha decisão
E resolvi falar depois de ouvir tanta bosta de opinião
Aprendi a multiplicar o pão
Em pleno século vinte e um
De indiferença, placar final e televisão
Então só faça revisão
O que seria eu sem amor, sem esplendor
Filha da máquina de fazer vilão
Hey, yê