Denaquiê
A luz de uma estrela
Iluminava o rosto das cunhãs
Na madrugada, o esplendor de Tainakã
E duas belas índias apaixonadas olhavam o céu
Imaherô e Denaquiê
Imaherô!
Coração batendo forte
Pediu a Tupã que lhe desse a sorte
De ser a mulher de Tainakã
Um brilho no escuro a despertou
Era a estrela que queria a bem amada
Mas a cunhã, ao ver sua face enrugada
Disse: Não quero viver com você!
É a luz da alegria...Denaquiê
A beleza da flor...Denaquiê
A fartura da vida é a benção do amor
A estrela triste
O brilho vai se apagar
Denaquiê com ele quis ficar
No outro dia, depois do amor
Tainakã em um rio mergulhou
E do fundo trazia sementes
Para alimentar a gente
E o seu rosto jovem se tornou