Doce Avenida
Há uma longa avenida onde os meus desejos são diluídos junto ao meu sangue que brilha
por ela quem sou se não mais um
Me desdobro em gentilezas para recebê-la
Um banheiro imundo é um reino à parte
Versos de nicotina e poemas etíticos são alentos para o meu sono desolado
Há uma longa ferida onde meus amores são absorvidos pelos desejos meus
por ela quem sou se não mais um
Um carnaval imundo é o meu reino e ponte
São versos que me contém
Sou só...
Um a longa avenida para os desabores do mundo.