Cantiga da Rua

A cantiga popular ao passar
Todos a julgam banal e afinal
Vai sorrindo à própria dor
Cantando em trovas de amor
O seu destino fatal

Cantiga da rua, das outras diferente
Nem minha nem tua, é de toda a gente
Cantiga da rua, que sobe e flutua
Mas não se detém
Inconstante e louca
Vai de boca em boca
Não é de ninguém

A pobreza é mais feliz, porque diz
Em voz alta o seu pensar, a cantar
E é à rua que ela vem
Como fôra a própria mãe
As suas mágoas contar

Cantiga da rua
Veloz andorinha
Não pode ser tua
E não será minha
Cantiga da rua
Jamais se habitua
Aos lábios de alguém
Vive independente
É de toda a gente
Não é de ninguém

Wissenswertes über das Lied Cantiga da Rua von Cândida Branca Flor

Auf welchen Alben wurde das Lied “Cantiga da Rua” von Cândida Branca Flor veröffentlicht?
Cândida Branca Flor hat das Lied auf den Alben “Canção da Roupa Branca” im Jahr 1977 und “O Melhor de Cantigas da Minha Escola” im Jahr 1993 veröffentlicht.

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