Modernidade
Eu já não sei mais o limite de sentir
Eu já não sei mais nem consigo distinguir
O que me torna mais real que o sintético
Por que o virtual não é mais hipotético
Não posso mais ser chamado de ser
E sou tão biônico quanto você
Mas nem tudo que é novo é ruim
Pois a verdade é o único fim
Modernidade, me mostre a verdade
Quem é o teu dono? Meu último sonho
É saber a verdade, se existe algo ou alguém
que move esse mundo no que foi, no que vem
O amor não serve mais é possível cultivar
Flores não se cultivam mais é possível copiar
O sol já não é mais aliado da vida
É só questão de tempo e eu não quero estar lá
Quando a última folha cair
E um destino sem rumo voltar a sorrir
Para um mundo sem alma dormir
A nossa procura era o próprio fim