Zíngara
Joubert de Carvalho / Olegário Mariano
Vem, ó cigana bonita
Ler o meu destino
Que mistérios tem
Tu, com esses olhos
De quem vê o amor da gente
Põe nas minhas mãos
O teu olhar ardente
E procura desvendar o meu segredo
A dor, cigana, do meu amor
Mas, nunca digas, ó Zíngara
Que ilusão me espera
Qual, o meu futuro
Só àquela por quem vou vivendo
Assim à toa
Tu dirás, se a sorte será má
Ou boa
Para que ela venha consolar-me
Um dia
A dor, cigana, do meu amor