Por Morrer Uma Andorinha

Francisco Viana / Frederico de Brito

Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera

Como vês não estou mudado
E nem sequer descontente
Conservo o mesmo presente
E guardo o mesmo passado

Eu já estava habituado
A que não fosses sincera
Por isso eu não fico à espera
De uma ilusão que eu não tinha
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era

Vivo a vida como dantes
Não tenho menos nem mais
E os dias passam iguais
Aos dias que vão distantes

Horas, minutos, instantes
Seguem a ordem austera
Ninguém se agarra à quimera
Do que o destino encaminha
Pois por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera

Wissenswertes über das Lied Por Morrer Uma Andorinha von Carlos do Carmo

Auf welchen Alben wurde das Lied “Por Morrer Uma Andorinha” von Carlos do Carmo veröffentlicht?
Carlos do Carmo hat das Lied auf den Alben “Dez Fados Vividos” im Jahr 1978, “Mais do que Amor é Amar” im Jahr 1986, “Coliseu dos Recreios de Lisboa: ao Vivo” im Jahr 2004 und “Fado Maestro” im Jahr 2008 veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Por Morrer Uma Andorinha” von Carlos do Carmo komponiert?
Das Lied “Por Morrer Uma Andorinha” von Carlos do Carmo wurde von Francisco Viana und Frederico de Brito komponiert.

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