O Enterrado Vivo

Drummond DeAndrade / Stephen Emmer

É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.

É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.

É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.

É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.

Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.

Wissenswertes über das Lied O Enterrado Vivo von Carlos Drummond de Andrade

Wer hat das Lied “O Enterrado Vivo” von Carlos Drummond de Andrade komponiert?
Das Lied “O Enterrado Vivo” von Carlos Drummond de Andrade wurde von Drummond DeAndrade und Stephen Emmer komponiert.

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