De Longe (part. Erasmo Dibell)
Selma Melmonte
De longe, muito longe
Eu carrego essa dor comigo
Nos braços a solidão e a viola
No olhar um amor perdido
Segredo guardo aqui dentro
Lágrimas deixo rolar
Saudade do meu passado
Que agora, castiga o meu caminhar
Eu que vi o amor nascer
Reguei carinho
Fiz crescer um amor tão puro
Teu sorriso minha estrada
Teu abraço, meu calor
Essa triste despedida
O tempo nunca apagou
Tá no cantar de um passarinho
Chuva forte de estação
Cheiro de terra molhada
Mãos que acarinham um violão
Eu que vi o amor nascer
Reguei carinho fiz crescer
Um amor tão puro
Aiá ieiê ai que saudade de você
Aiá ieiê bateu saudade de você
Descer o rio de jangada
Vento no rosto tem sabor
Faz lembrar as aventuras
Que o tempo nunca apagou
Aiá ieiê, ai que saudade de você
Aiá ieiê, bateu saudade de você