Adversidades
[Intro]
Apesar dos pesares
Encare as adversidades
Cartel, Mesclados MC's
[Refrão 2x]
Ir mais além, progredir, visar o bem
Se aprendi posso ensinar, também
Em meio ao caos nascerá uma cidade mais zen
Adversidades vão além
[Verso 1]
Na cidade, sociedade em debate
Pouca oportunidade pra arte, não é novidade
Nebulosidade pra carne, mas pra alma liberdade
Se prepare com coragem pois lá vem tempestade na cidade
Futilidades da humanidade, calamidades, desastres
Políticos de má vontade, falta de caráter
Igualdade, lealdade
E a marginalidade cresce... por necessidade
Nessa cidade, humildade, simplicidade
Uma pequena parte, de verdade que me traz felicidade
Qualidade é prioridade, aqui só pensam em quantidade
Mas paisagem me distraem, me trazem tranquilidade
Na cidade, pare e repare os detalhes
Alarde, realidade, honestidade, malandragem
Facilidades, entrave, compare as duas metades
Vantagens e desvantagens, encare as adversidades
[Refrão 2x]
Ir mais além, progredir, visar o bem
Se aprendi posso ensinar, também
Em meio ao caos nascerá uma cidade mais zen
Adversidades vão além
[Verso 2]
Bota o pé pra eu cair
Mas adversidades fazem o sujeito evoluir
Então eu vou evoluindo e as barreiras destruindo
Meus caminhos construindo, escalando as pedreiras
Derretendo as geleiras do sentimento
Caminhando contra o vento, de bobeira em plena segunda-feira
Ao relento, e nada vai me derrubar, eu vou lutar
Nem que seja com a força derradeira
Derradeira tá na beira, ter força pra segurar
Pra sua meta é alcançar, meta secreta aquela que te faz sonhar
E eu vou atrás, não ficaria preso nem em Alcatraz
Sairia ileso da ilha de Babylon, com o dom do sagaz
Escuta o som e não olha pra trás
Não vem de leve, somos honrados como samurais
Sabedorias oriundas de estudos ancestrais
Adversidades eu lavo com água rasa
[Refrão 2x]
Ir mais além, progredir, visar o bem
Se aprendi posso ensinar, também
Em meio ao caos nascerá uma cidade mais zen
Adversidades vão além
[Verso 3]
Paz encontro no interior
Cada palavra citada é um ato de clamor
Me pego pensando no mundo e onde vivo
Jogos maquiavélicos, valores corrompidos, redenção
Eu peço pra o mundo agora o povo encontrar na fé
Substâncias de melhora, enquanto o mundo lá fora
O tempo passa e ele cobra
Tem muitos momentos, se encontra em mar de cobra
Solução pra cidade, eu não sei como encontrar
Minha atitude é o amor, minha canção proliferar
Continuo atuando e maquinando construir
Deus da guerra eu não me esquivo, permanente genuíno
O mundão não está tranquilo, por isso tu tem que argumentar
O seu salve interior e com os olhos visualizar
As pessoas perderam a essência, não se usa inteligência
Só importa o que tem no bolso e não na massa cinzenta
[Refrão 2x]
Ir mais além, progredir, visar o bem
Se aprendi posso ensinar, também
Em meio ao caos nascerá uma cidade mais zen
Adversidades vão além
[Verso 4]
Partidas, metades, feridas, adversidades em tardes perdidas
Verdades esquecidas, vividas em bebidas, em maldades
Mente sábia bem compreendida metidas em [?]
Servidas a parte, vividas a la carte, porém vindas só por parte
Arte que emoldura, a cura pra ser inserida na base
Que fura a armadura da censura com classe
Desafia a ditadura dura, jura, faz escura
Faz que sai de cena e volta mais madura
Não a criatura que atura a dramatura de uma mente pura
Descendente da cultura latente de gente sem estrutura
Sem que oriente, carente, mas ciente às alterações de textura
Sensibilidade bruta in natura
Quer unanimidade burra, nem mensura
[Refrão 2x]
Ir mais além, progredir, visar o bem
Se aprendi posso ensinar, também
Em meio ao caos nascerá uma cidade mais zen
Adversidades vão além