O Negro de 35

Rufino Aguiar e Clóvis de Souza.

A negritude trazia a marca da escravidão
Quem tinha a pele polianga vivia na escuridão
Desgarrado e acorrentado, sem ter direto a razão

Castrado de seus direitos não tinha casta nem grei
Nos idos de trinta e cinco, quando o caudilho era o rei
E o branco determinava, fazia e ditava a lei

Apesar de racional, vivia o negro na encerra
E adagas furavam palas, ensangüentando esta terra
Da solidão das senzalas tiraram o negro pra guerra

(Peleia, negro, peleia pela tua independência
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência)

Deixar o trabalho escravo, seguir destino campeiro
As promessas de igualdade aos filhos no cativeiro
E buscando liberdade o negro se fez guerreiro

O tempo nas suas andanças viajou nas asas do vento
Fez-se a paz, voltou a confiança, renovaram pensamentos
A razão venceu a lança e apagou ressentimentos

Veio a lei Afonso Arinos cultivando outras verdades
Trouxe a semente do amor para uma safra de igualdade
Porque o amor não tem cor, sem cor é a fraternidade

(Peleia, negro, peleia com as armas da inteligência
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência)

Wissenswertes über das Lied O Negro de 35 von César Passarinho

Wann wurde das Lied “O Negro de 35” von César Passarinho veröffentlicht?
Das Lied O Negro de 35 wurde im Jahr 1988, auf dem Album “Negro de 35” veröffentlicht.
Wer hat das Lied “O Negro de 35” von César Passarinho komponiert?
Das Lied “O Negro de 35” von César Passarinho wurde von Rufino Aguiar e Clóvis de Souza. komponiert.

Beliebteste Lieder von César Passarinho

Andere Künstler von Regional