Roque do Mato
Carros que passam pela rua,
Brilho dos faróis que franzem os meus olhos
A cidade anda a procura de algo
Que nunca encontrará, nunca se satisfará,
Nunca se contentará
Sampa eu trilho , sampa é frio
Quem é quem, aqui nada é ninguêm
De dia tem sempre gente quem,
Há de vir em encontro á você
Isolado é só a saudade de um dia no campo
De um verde ofegante e um sol que te funde
É que tambêm quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos roques do mato
De dia a elouqûencia comovente do verde
A noite a intensidade da cidade
A casa dela, é lá no mato, o meu amor, é um carrasco
Ela me prende, me surpreende, e nada se entende
My lady vai, vem lady mine