De vento em polpa
De vento em popa o sol por cima, embaixo o mar.
A voz tão rouca já desafina, se vai cantar.
E os dois, no barco, rasgando as ondas
Vagando ao som das canções do cais,
Ou de outro pileque, achando até que encontrou a paz.
Mas veja lá no fim da história o que fica,
Veja o que restou do pobre rapaz,
Vendo que por baixo o mar já se agita
E por cima o sol calor já não traz.
Pense, talvez seja essa sua vida;
Lute até encontrar um mundo melhor
Onde a dor no peito não tem guarida
Onde brilhe sempre o sol...
Jesus batendo na sua porta, deseja entrar
Não lhe importa sua vida torta, quer te salvar
De um mundo torpe, de uma vida morta,
De um sul sem norte, da morte, enfim.
E um novo riso te por nos lábios
Uma vida nova que não tem fim.
Abre o coração, derruba a muralha!
Deixa que Jesus te abrace também
Deixa que te inunde o amor que não falha,
É o desejo de quem só quer teu bem.
Canta ao mundo inteiro uma vida tão linda,
Conta o que é ter perdão pelo amor,
Quantas bençãos há na graça infinda,
Vive pra Jesus, o Senhor!
Vive pra Jesus, o Senhor!