Pra Um Fim de Lida

Desencilho o baio, desato a cola, água no lombo.
Xergão estendido numa táboa da mangueira.
No cavalete os pelegos e o lombilho,
Restos de pelo nas esporas cantadeiras.
Eu escorado na cancela acendo um criolo,
Enquanto o baio se rebolca no potreiro.
Campeio a vista que no horizonte se perde,
Num fim de tarde desenhado bem campeiro.

Refaço o fogo que morreu queimando a lenha,
Puxo o cepo e me chego pro costado.
O ovelheiro que ficou pra traz no campo,
Entra faceiro e se deita do meu lado.
O sol se atora pra depois parir a noite,
Lambendo o lombo da coxilha na invernada.
Os quero-queros num clarim de sentinela,
Fazem alaridos pro retoco da potrada.

No fogo grande vai queimando a curunilha,
Aperto o mate enquanto a cambona chia.
Sorvo a saudade que acalenta a minha alma,
Num fim de tarde que refaz sempre meu dia.
Quem tem por sina repontar a gadaria,
E tem seu mundo sobre o lombo de um cavalo.
A noite é curta e deita cedo nos pelegos,
Que a lida empeça antes do cantar do galo.

Refaço o fogo que morreu queimando a lenha,
Puxo o cepo e me chego pro costado.
O ovelheiro que ficou pra traz no campo,
Entra faceiro e se deita do meu lado.
O sol se atora pra depois parir a noite,
Lambendo o lombo da coxilha na invernada.
Os quero-queros num clarim de sentinela,
Fazem alaridos pro retoco da potrada.

Wissenswertes über das Lied Pra Um Fim de Lida von Cristiano Quevedo

Auf welchen Alben wurde das Lied “Pra Um Fim de Lida” von Cristiano Quevedo veröffentlicht?
Cristiano Quevedo hat das Lied auf den Alben “Um Canto Pra Ti” im Jahr 1995 und “Pra Um Fim de Lida” im Jahr 2004 veröffentlicht.

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