Perversa
Aldir Blanc / João Bosco
Sempre o teu rosto
Nos meus espelhos,
Teus cães de caça
Nos meus joelhos
E um perfume
Que me mata de ciúme.
Sacerdotisa atormentada
Por ficar ao teu lado
Eu estou possuído
Eu estou condenado.
Mulher perversa,
Não interessa
Que eu enlouqueça nos teus pés
Entre as pulseiras e os anéis.
Meu doce vício,
Meu suicídio.
Martírio e idílio em cada vez
Lua da minha insensatez
Vinho da minha embriaguez.