Plebeu
Eu me senti um plebeu
Quando o teu sorriso cresceu
E de forma breve sua intimidade me apresentou a cidade
A pedra no muro
O escravo que a carregou
Uma simples crian?de luto
O nobre se saciou
Um beijo no vidro emba?o
A alma virgem no carro
O gosto dos sete pecados
Um sorriso ?io de boato
O sol apareceu
A dose excessiva de vida
A alian?no dedo contida
Um simples dia de paz
Uma voz cont?a cada vez mais
A corda no pesco? significa paz?
Um velho num castelo merece vultos ao anoitecer
E qualquer noite perecer
Pior do que existir ??ter nascido
E n?ter amigos
N?correr perigos
N?se arriscar
E nadar para n?morrer no mar
Eu vejo um horizonte mudo
Eu sempre fa? eu n?calculo
Precisamos gostar do absurdo
E teus amores num v?o supremo
Teu tormento misturado com vento
Jurar a mesma jura
Profanar a face mais pura
Estampada num brilho de lua
Ao reflexo dos trajes que te marcam cada seio modelado pelo l?o febril
De musa melanc?a
E gozar-me ao gosto exposto do teu olhar
Falamos em liberdade mas gostamos de correntes e virgindade
O pecado tem gosto de vinho do porto
E teu sorriso cresceu
Eu me senti um plebeu
Dando voltas nas travessas com suas intimas pe?
Logo outro vem
E convece-te
Que meu corpo exposto , demente
?apenas um divertimento
Soprando nos teus ouvidos sombrios
Uma maldi? de ter-me
Ent?o vazio tomar?spa?no meu nome
E tu vidradas em romantismo
Tocada apenas pelas faces
Cujo o sexo de aroma vivo novamente
Serei serpente
Que sobrevivas ent?ao engano do teu fardo