Escrito de Dívida

Diego Venancio / Stênio Marcius Nogueira

Voou nas grades da prisão
Da cela onde me prendi
A folha de papel manchada
Que o vento forte carregou

Não pude ver o que dizia
Porque ainda estava noite
Notei em meio à escuridão
A cor mais rubra do que alva

Com lágrimas eu entendi
Meus crimes sentenciados
Mas entre marcas e borrões
Com sangue ele escreveu

Liberto, salvo, perdoado
Dizia o escrito ali
A dívida fora cravada
Na cruz que inocenta o réu

Caíram as minhas algemas
Ferrolho da cela se abriu
Corri para um destino certo
Lá fora Cristo me esperava

Voou nas grades da prisão
Da cela onde me prendi
A folha de papel manchada
Que o vento forte carregou

Não pude ver o que dizia
Porque ainda estava noite
Notei em meio à escuridão
A cor mais rubra do que alva

Com lágrimas eu entendi
Meus crimes sentenciados
Mas entre marcas e borrões
Com sangue ele escreveu

Liberto, salvo, perdoado
Dizia o escrito ali
A dívida fora cravada
Na cruz que inocenta o réu

Caíram as minhas algemas
Ferrolho da cela se abriu
Corri para um destino certo
Lá fora Cristo me esperava

Liberto, salvo, perdoado
Dizia o escrito ali
A dívida fora cravada
Na cruz que inocenta o réu

Caíram as minhas algemas
Ferrolho da cela se abriu
Corri para um destino certo
Lá fora Cristo me esperava

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