Vida Errante
Era alegre mensageiro
assageiro, marinheiro
Fez uma barca dourada
Para nela navegar
E nela tinha guardada
Uma carga de laranjas
E papa d'aveia para manjar
Perfumou-a com alfazema
Cardamomo e badiana
Chamou os ventos dos navios
Bem carregados para levá-lo
Sobre dezessete rios
Que se interpunham para atardá-lo
Desembarcou na solidão
Onde, por sobre os duros seixos
As águas verdes do rio vão,
Vão para sempre, alegremente