Entre Homens e Monstros

Eduardo dos Reis / Bath Mandisa

Agente não tá se importando, com tudo que vem ocorrendo
O povo no meio do lixo noventa por cento sofrendo
Já tem outro mundo na rua, ninguém se importa ou tá vendo
Pra uns e pra outros tanto faz, mas todo esse mal tá crescendo
Entre pobres e ricos a depressão não escolhe
Entre mansões e favelas bebidas e drogas consomem
Tanto olhar de amargura a cada dia aumentando
Como mudança de tempo sagrado então bem profano


Impulsionado pela cobiça, depois consumidas por ela
E humilhar quem precisa, depois ficar no lugar dela
O tempo passa sempre ensina, um dia da caça outro do caçador
E amanhã só Deus sabe, quem vai sorrir ou sentir dor

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