Conversa com o hebiatra
Conversa com o hebiatra
Ainda tenho vergonha
De tirar minha camisa
Ainda brinco em segredo
De montar minha casinha
Ainda não sem direito
Se crescer é virar gente
E fico mais doente se ninguém cuida de mim
Como esperar na fila pela minha vez
Se eu jorro sangue uma vez por mês
Ainda sinto vontade
De espernear como um bebê
Ainda treino no espelho
Antes de beijar você
Ainda me recordo
De soluçar no teu colo
Ainda fico gago
E no microfone eu me enrolo