O Dormidor
Tô com pena da vizinha
Que há muito tempo não faz
Porque o marido dela
Anda dormindo demais
Ele chega do trabalho
Toma banho e cai no sono
Nem carinho ele não quer
E a pobre da mulher
Fica só no abandono
Oi, vizinha
Ouça o conselho que dou
Pra acordar esse atrevido
Jogue água no marido
Nesse tal de dormidor
Oi, vizinha
Ouça o conselho que dou
Pra acordar esse atrevido
Jogue água no marido
Nesse tal de dormidor
Ele só fica de folga
Nos domingos e feriados
Porém, não vê que a mulher
Sempre tem lhe procurado
Ele vai lá no boteco
Volta com um bafo danado
Na cama, ele desmaia
Como quem fugiu da raia
De pescoço pendurado
Oi, vizinha
Ouça o conselho que dou
Pra acordar esse atrevido
Jogue água no marido
Nesse tal de dormidor
Oi, vizinha
Ouça o conselho que dou
Pra acordar esse atrevido
Jogue água no marido
Nesse tal de dormidor
Quando é de manhã cedo
Ela tenta lhe acordar
Mas a moleza do homem
Não deixa ele levantar
Mesmo assim, ela insiste
Mas, a moleza é tanta
Vê se dá uma de artista
Pegue esse trem e belisca
Quem sabe, ele levanta