Contrastes
Pertence ao faminto o pão que tu guardas
Veste o que está nu a roupa velha do armário
A própria mente acusa os versos que encerram
Sede a luz do mundo, sede o sal da terra
Nenhuma palavra de diálogo, os ricos em seus palácios
Os pobres na periferia jogados em seus barracos
Vejo Cristo sendo esmagado, no humilde maltratado
De que vale a mesa farda e o Cristo vivo em farrapos
Nas igrejas há disfarce, roupas finas, ouro e prata
E o Cristo lá fora no mendigo da calçada
Contrastes que existem, erros que persistem
Quem diz amar Cristo deixa o oprimido desprezado
A própria mente acusa os versos que encerram
Sede a luz do mundo, sede o sal da terra
Contrastes que existem, erros que persistem
Quem diz amar Cristo o oprimido despreza