As Marcas
Rodrigo Braga
As marcas dela ainda estão no meu peito
e sem despeito voltam a me ferir
De pensar e sentir
Vou levando o dia em vão
Por não acordar quando o sol enfim raiar
Chuva vai cair dos meus olhos em ti
Chuva vai levar minhas mágoas sofridas no mar
Chuva vai dizer que esse inverno foi feito pra curar
As marcas dela ainda estão no meu peito
e sem despeito voltam a me ferir
Sem pensar em sentido vou levando você em vão
Até repousar noutro colo e sonhar
Um verão pra viver em um novo amanhecer
Injúrias só pra lembrar em qualquer banho de mar
Desse amor a renascer
Raros risos sãos, em delírios vãos a chorar.