Mete o Pé
Vejo o movimento e tudo a pampa
Nas ruas bola pipa morba e as banca
Até parece domingo de almoço e janta
Curtindo o som uma que Preta dança
Alegra ao se alegrar na fluência
Chego no meio quando o bonde chegar
E fecha a rua assim que o som começa
Se organiza e vibra na mesma
pique os rádio pra chegar só antenar
Mas nem todos seguem assim
Nem todo dia é assim nem sempre é assim
Reflexo fluxo enfim
Os Egun sempre com seus afins solto aqui
De dia de noite no fluxo nervoso pilhando no meio contando os troco vish
Abstinênte de sua própria essência
Vejo isso até no rap vê se pode Fi
Ostenta o whisky vai de corote
Pra chamar as Mina as rima é seu forte
Em meu vulgo Ganga
Trago meus ancestrais
No tambor no canto
Ikise orixás
Falar besteira não da
Se não pra somar
Então mete o pé
Em vão!
Belas palavras transmitem sapiência
Extraídas de nossa realidade verdades que você não sustenta
Apropriação
Cada vez mais forte por que ser pobre preto ou pardo soa mais nobre
O que abstrai da nossa experiência
Só palavras que vão no entanto em vão ferramentas que são aqui
Status
O seu único intuito aqui fama!
Molecada se encantada com a fama no trep no rap ostenta sem base sem grana
Em meu vulgo Ganga
Trago meus ancestrais
No tambor no canto
Ikise orixás
Falar besteira não da
Se não é pra somar
Então mete o pé
Fez meu caminho basta andar pra chegar
Ganja
Não é um problema aqui
Psicotrópicos vejo vários irmão presos nessa condição aqui