Paroliado
Paroli paroliado
Meto a mão tiro um bocado
Paroli paroliado
Meto o pé tiro um roçado
Foi em sacra familia do Tinguá
Que eu deixei o meu cavalo e fui a pé
Com o sangoneiro Antonio de Taubaté
Pra tocar um calango de lascar
Foi lá na volta da ferradura
O lugar de onde havia a função
Nos deram um café de rapadura
E o pagode teve iniciação
Lá pras duas ou três da madrugada
Se uma dama recusa uma dança
O cacete anda solto a lambança
Mas a encrenca no fim da em nada
Eita vige que baile bom danado
Não há outro melhor na redondeza
O forró lá é mesmo atiçado
Que nem luz trinta candeia acesa