Clamor
Quando os cravos se rebelam contra aquele que os golpeia,
Vê-se o sangue derramado do verdadeiro culpado.
Mas os cravos não reclamam do destino tomado;
Ferem o corpo ainda quente, o corpo santo do inocente.
Todo o Céu estremeceu ante a cena de horror,
Vendo o sangue a escorrer das feridas dos pés e dos punhos de Jesus.
Naquela noite fria, solitária, não se ouve o gemido da dor.
São cravos que precedem a mortalha do nosso grande Salvador.
O Seu corpo pelos cravos foi consolidado naquela cruz.
Os anjos, então, choraram a morte injusta de Jesus.
Com Seu lado transpassado e uma coroa de espinhos,
Finalmente consumado estava o plano da nossa Salvação.
Mas Ele agora vive e em Seu coração há um clamor, Que toda humanidade entenda a Sua imensa prova de amor.