Éèpà Ripá Ọya O (part. Anelis Assumpção)
Dona do vento que desgrenha as brenhas
Dona do vento que despenteia os campos
Ventania que varre lares
Beleza preta
No ventre do vento
Neblina no ar
Onde ela está fogo aflora
Mulher de vestes vistosas
Árvores desarvora
Mulher neblina no ar
Onde ela está fogo aflora
Floresta escura escuridão escura
Escura escuridão que nos devora
Floresta escura escuridão escura
Escura escuridão que nos devora
Éèpá ripá Oyá o hehehe
Éèpá ripá Oyá
Éèpá ripá Oyá o hehehe
Éèpá ripá Oyá
Ventania que pariu o fogo
E faz a folha flutuar
Doma a dor da miséria
Doma a dor do vazio
Doma a dor da desonra
Dona do vento da vida
Firme no meio do fogo
Firme no meio do vento
Doma a dor da tristeza
Dona da minha cabeça
Bela na briga ativa e altiva
Bela no batuque
Brasa do batá
Lança de fogo
No jogo da dança
Levanta e chama a chuva
Come pimenta crua
Pinta com pó vermelho o pé
Ligeira mulher guerreira
Levanta e chama a chuva
Come pimenta crua
Pinta com pó vermelho o pé
Òrìṣà que é só àṣẹ
Árvores desarvora
Onde ela está fogo aflora
Mulher de vestes vistosas
Árvores desarvora
Mulher neblina no ar
Onde ela está fogo aflora
Floresta escura escuridão escura
Escura escuridão que nos devora
Floresta escura escuridão escura
Escura escuridão que nos devora
Éèpá ripá Oyá o hehehe
Éèpá ripá Oyá
Éèpá ripá Oyá o hehehe
Éèpá ripá Oyá
Ventania que pariu o fogo
E faz a folha flutuar
Dona da minha cabeça
Doma a dor da miséria
Doma a dor da tristeza
Doma a dor do vazio
Firme no meio do vento
Doma a dor da desonra
Firme no meio do fogo
Dona do vento da vida
Dona do vento da vida
Firme no meio do fogo
Doma a dor da desonra
Firme no meio do vento
Doma a dor do vazio
Doma a dor da tristeza
Doma a dor da miséria
Dona da minha cabeça
Senhora do tempo
Senhora do pensar
Firme Òrìṣà
As marcas na sua pele calam o alágbè
Òrìṣà que é só àṣẹ